quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Semana para quem é apaixonado(a) por bola

Para os cariocas quem tem como paixão o esporte bretão e suas vertentes, a semana é pra se deliciar


A semana promete ser inesquecível para os cariocas apaixonados por futebol e futsal. A cidade do Rio, foi premiada com grandes espetáculos, a partir de hoje até Domingo grandes jogos prometem.

Hoje no Maracanã , a partir das 22h10, seleção brasileira de futebol enfrenta a Colômbia pela 10ª rodada das elimitórias para Copa do Mundo de 2010. Após golear a Venezuela por 4 a 0 no domingo, com show de Kaká e Robinho, o Brasil promete apagar o vexame do dia 10 de setembro, quando empatou em 0 a 0 com a Bolívia no Engenhão.


Amanhã a seleção brasileira de futsal enfrenta a Rússia, as 10h30, no Maracanãzinho, pela semifinal da Copa do Mundo de Futsal. A outra semifinal acontece entre Espanha e Itália, 12h30, no mesmo local. O segundo esporte mais praticado no Brasil, tem atraído cada vez mais o público. Até a segunda fase, as partidas foram realizadas no Rio de Janeiro e em Brasília. Após um grande equilíbrio nas primeiras fases os jogas finais prometem grandes emoções. Não dá pra perder. As disputas do terceiro lugar e final, acontecem na sexta-feira e no sábado respectivamente, às 10h30, também no Maracanãzinho.

E para fechar a semana com chave de ouro, no domingo o Maracanã recebe o clássico dos milhões. Flamengo e Vasco se enfrentam pela 30ª rodada do brasileirão 2008. O clássico está cercado de emoções, o Flamengo vem mordido após uma derrota em pleno Mracanã para o Atlético-MG, e ainda sonha com o título brasileiro. Já o Vasco, está em uma situação mais delicada. Em último lugar na tabela de classificação, o gigante da colina luta para sair do abismo profundo em que se encontra. Sem ter onde buscar reforços, o técnico Renato Gaúcho, tenta botar ordem na casa e acertar o time com as peças que tem a disposição.

O clássico ficou mais apimentado após o presidente do Flamengo, Márcio Braga, provocar dizendo que o time do Vasco é fraco. Discurso que não foi seguido pelos jogadores do Flamengo que tentaram abafar o caso. As declarações foram recebidas com indignação pelo elenco vascaíno, que promete uma resposta dentro de campo.
Para a galera apaixonada, ou como costumamos dizer nas peladas de todos os dias: para ‘os securas’ de plantão, essa semana é pra se deliciar.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O país das mulheres!

As mulheres fazem bonito, e ajudam o Brasil a repetir o seu recorde de medalhas em Olimpíadas


A delegação feminina do Brasil (132 atletas, maior da história) voltou de Pequim com seis medalhas na bagagem, entre elas duas de ouro. Foi o melhor desempenho das mulheres brasileiras na história das Olimpíadas. No total o Brasil conquistou 15 medalhas, mesmo número de Atlanta-1996.

Entres as mulheres os destaques ficaram para Maurren Maggi, e as meninas da seleção Brasileira de vôlei. Aliás, duas histórias emocionantes de superação. As meninas do vôlei, comandadas pelo técnico Zé Roberto passaram quatro anos sofrendo com as críticas, e sendo chamadas de amarelonas após a derrota nas olimpíadas de Athenas-2004. Em Pequim conquistaram a primeira medalha do de ouro olímpica do vôlei feminino.

Maurren teve que cumprir dois anos de suspensão por dopping há cinco anos. Chegou a abandonar a carreira, mas voltou a treinar e dedicou a medalha de ouro, inédita para o Brasil, à filha que nasceu durante o período de suspensão. Outras medalhas inéditas para as mulheres, foram os bronzes conquistados por Ketleyn Quadros no Judô, Natália Falavigna no Taekwondo e Fernanda Oliveira e Isabel Swan na Vela.

A única prata conquistada pelas mulheres foi doída, veio com as meninas do futebol. Mesmo derrotando de goleada na semifinal as alemãs, atuais campeãs mundiais, e jogando muito melhor a final contra as americanas, a seleção feminina deixou escapar o ouro na prorrogação.

A equipe feminina de ginástica artística, apesar do oitavo lugar, também atingiu a inédita marca chegar pela primeira vez a uma final olímpica. Fabiana Murer, que era esperança de medalha, foi prejudicada pelo sumiço de uma de suas vara e acabou perdendo a concentração. Mas nem tudo deu certo para as mulheres, quem decepcionou foi o basquete feminino, fez sua pior participação na história.

Entre os homens o destaque foi César Cielo. Além de conquistar o bronze nos 100m livre, o nadador também trouxe na bagagem um ouro, medalha inédita para a natação nacional. As duas modalidades que mais deram medalhas para o Brasil na história das Olimpíadas, não decepcionaram. No Judô, Thiago Camilo e Leandro Guilheiro conquistaram medalhas de bronze (15 medalhas em Olimpíadas). Na vela, Robert Sheidt e Bruno Prada conquistaram a prata (16 medalhas em olimpíadas).

As maiores decepções também ficaram para os homens, no futebol a lavada sofrida para os argentinos, 3 a 0 na semifinal, não poderia ser imaginada nem mesmo pelos hermanos. Na ginástica, Diego Hipolyto chegou a final como favorito mas caiu ao executar a séria que lhe garantiria o ouro. No vôlei masculinos o time de Bernardinho, sentiu como poucas vezes o gosto amargo da derrota, perdeu mais uma final para seleção dos Estados Unidos e ficou com a prata.

No vôlei de praia masculino, os favoritos ao ouro Ricardo e Emanuel conquistaram o bronze. Eles haviam sido derrotados na semifinal pela outra dupla brasileira formada por Márcio e Fábio Luiz, que perderam na final para os Estados Unidos. No feminino, Renata e Talita disputaram o bronze, mas foram derrotadas pelas chinesas Xue e Zhang Xi. A outra dupla brasileira, formada às pressas por Ana Paula e Larissa, foi eliminada no meio do caminho pelas campeãs Walsh e May.

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, considerou a participação brasileira em Pequim, como a melhor da história do país no evento.

- Se considerarmos os critérios do COI (Comitê Olímpico Internacional), que dá pontos ao número de finais atingidas, o Brasil teve um desempenho muito bom em Pequim. Conseguimos diversos marcos, como a participação feminina, que foi extraordinária, ao contrário das últimas edições, quando nossas atletas, salvo exceções, tiveram atuações apagadas. Além disso, o Brasil esteve presente em 38 finais olímpicas e conquistou três ouros inéditos.

Apesar da declaração do presidente do COB, fica clara a falta de investimento no esporte por parte do governo e das organizações privadas, além do descaso das confederações. Ontem o campeão olímpico César Cielo declarou a órgãos de imprensa que ainda não recebeu nenhum prêmio em dinheiro desde que chegou ao país. Segundo o nadador, as competições são pagas com dinheiro do próprio bolso com a ajuda do pai, só nesta temporada já foram gasto US$2.500 (cerca de 4 mil reias).

Este é um exemplo que se repete com atletas de diversas modalidades que não tem o mesmo apelo da natação no país.
Obs.: Os créditos da foto são do Globoesporte.com. (roubei de lá!)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Barrichello volta ao pódio da Fórmula 1 após três anos

O brasileiro se tornou o quarto piloto com mais pódios na história da categoria


Neste domingo no GP de Silverstone, na Inglaterra, acabou o jejum de pódios de Rubens Barrichello. Desde 2005 no GP dos Estados Unidos, quando apenas seis carros largaram que o brasileiro não terminava entre os três primeiros. O terceiro lugar na prova deu ao brasileiro o status de quarto piloto, ao lado de David Coulthard, com mais pódios na Fórmula 1, ao todo são 62 vezes estourando champanhe.


À frente deles está em primeiro lugar o super campeão Michael Schumacher, com 154 pódios, seguido por Alain Prost (106) e Ayrton Senna (80). Entre os pilotos em atividade, quem mais se aproxima de Barrichello é o finlandês Kimi Raikkonen, com 53 pódios. David Coulthard atualmente na Red Bull, sem muitas chances de conseguir pódio, anunciou sua aposentadoria no fim do ano.


O brasileiro, começou sua carreira na Fórmula 1 em 1993, e neste ano bateu o recorde do número de largadas na categoria que pertencia a Riccardo Patrese. Barrichello tem 258 GPs começados em sua carreira. Além disso, ainda foi vice-campeão em duas temporadas, 2002 e 2004 quando corria pela Ferrari, e Michael Shumacher foi o campeão.

Os números de Barrichello na Fórmula 1:

Temporadas na Fórmula 1: 16 (1993 a 2008)
Melhor resultado: 2 vice-campeonatos (2002 e 2004)
Entradas em GPs: 262
Largadas: 258
Pontos: 530
Vitórias: 9
Pódios: 62
Primeiras filas: 30
Melhores voltas: 15

terça-feira, 24 de junho de 2008

Novos e bons tempos da Fórmula 1

A temporada 2008 é a mais disputada dos últimos anos, e reacende a torcida brasileira
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Após oito grandes prêmios, nem mesmo os especialistas se arriscam em apontar um favorito. Está temporada é apontada pelos especialistas como a mais disputada do século XXI. O super campeão Michael Schumacher, pilotando a Ferrari, conquistou cinco títulos consecutivos, feito inédito, de 2000 a 2004. Em 2005 e 2006, o espanhol Fernando Alonso dominou pilotando seu renault, e em 2007 o finlandês Kimi Raikkonen levou o caneco.

Com as novas regras implantadas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), os carros perderam um pouco da sua autonomia e passaram a exigir mais dos pilotos. A principal mudança foi a extinção do sistema de controle de tração. O sistema evitava que as rodas traseiras patinassem quando o piloto forçava demais em uma entrada de curva, por exemplo. De acordo com a FIA, o intuito da mudança era dar mais ênfase a habilidade do piloto e permitir mais ultrapassagens nas corridas, uma das maiores reclamações nas últimas temporadas. Outras ajudas eletrônicas também foram extintas, como o controle de largada e a suspensão ativa.

O resultado das mudanças vem sendo positivo, e a disputa pela liderança do campeonato está emocionante. Quatro pilotos já se revezaram na ponta da tabela de classificação: Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen, Robert Kubica e Felipe Massa, atual líder e com apenas 20 pontos de diferença para o quinto colocado, Nick Heidfeld. Fazia um bom tempo que não havia tantos pilotos com chances reais de conquistar o título.

O piloto brasileiro assumiu a liderança no GP da França, realizado no último domingo. Com a vitória em Magny-Cours, Massa chegou a 48 pontos e quebrou um jejum que durava 15 anos. Desde 1993 um brasileiro não liderava a principal categoria do automobilismo. O último foi Ayrton Senna, que na ocasião vencia pela sexta e última vez o GP de Mônaco, no dia 23 de maio daquele ano.

Felipe tem mais dez corridas para tentar manter a liderança e quebrar outro jejum, o de títulos, que não acontecem desde 1991, quando Ayrton Senna levou o tricampeonato. E parece estar no caminho certo. No primeiro dia de treinos para o GP de Silverstone, que acontece no dia 06/07, às 9h (de Brasília), o piloto fez o melhor tempo, 1min20s188, seguido por Heikki Kovalainen, da McLaren, com tempo de 1min20s477 e Robert Kubica, da BMW-Sauber, com 1min20s995.

Nelsinho Piquet ficou em sétimo, Rubens Barrichello não registrou tempo. Nelsinho ocupa a 17º posição na classificação, e Barrichello a 15º. Com os bons resultados de Massa, os torcedores brasileiros começam a reencontrar a motivação para acordar aos domingo bem cedo e grudar na televisão. Vale a nossa torcida!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Troféu Brasil de Atletismo reúne os melhores em São Paulo

A competição é mais uma oportunidade para quem ainda não conseguiu índice olímpico


A nata do atletismo brasileiro, se encontra a partir de amanhã no Estádio Ícaro de Castro Melo, no Ibirapuera, para disputar a competição mais importante do calendário nacional. O Troféu Brasil, que será disputado até domingo, vai contar com 674 atletas e 44 provas do programa olímpico. Entre os participantes, também estarão os 31 atletas brasileiros já qualificados para os Jogos Olímpicos de Pequim (2008). Os destaques são Maurren Maggi (salto em distância), Fabiana Murer (salto com vara) e Jadel Gregório (salto triplo) que é umas das grandes esperanças de medalha do Brasil na China.

Jadel é o atual recordista brasileiro e sul-americano no salto triplo, com a marca de 17,90 m. O recorde era de João Carlos de Oliveira (17,79 m), o João do Pulo, e já durava 31 anos quando foi quebrado em maio de 2007. Assim, o brasileiro se tornou o melhor triplista em atividade no mundo. O campeão olímpico em Atenas 2004, Christian Olsson (Suécia) tem 17,79 m, e o campeão mundial em Helsinque 2005 Walter Davis (Estados Unidos) tem 17,71 m.

“Tenho muita fé, graças a Deus, no que sou capaz de fazer. Hoje sou um atleta muito centrado, também por tudo que já tenho de vivência. Até chegar a Pequim, eu vou me concentrar nos detalhes, como a corrida, as passadas, até o salto”. Declarou confiante Jadel ao site Ultimo Segundo.

Entre os atletas que ainda buscam o índice olímpico estão: Rosângela Santos (100 m, 200 m) e Rafael Duarte (20 km marcha), com boas chances. Vale a nossa torcida!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Seleção brasileira?!

Depois de três atuações seguidas muito abaixo de um nível aceitável (Brasil 0 x 2 Venezuela, Paraguai 2 x 0 Brasil, Brasil 0 x 0 Argentina), a seleção brasileira está em crise. E muito se especula sobre qual o motivo, da seleção canarinho apresentar um futebol tão apático e sem a menor identificação com nosso passado.

Ontem no Mineirão, pela sexta rodada da fase eliminatória da Copa do Mundo, o Brasil mais uma vez decepcionou a torcida. Em partida contra uma Argentina que também não vinha muito bem das pernas, a seleção só empatou em 0 a 0. Mas para os nossos Hermanos o empate teve um gostinho bem melhor. Na rodada anterior, os argentinos arrancaram um empate no último minuto contra o Equador jogando em casa. O empate contra o Brasil garantiu a segunda colocação na tabela e tranquilidade para seugir o trabalho.

Na seleção brasileira o clima não é dos melhores, principalmente, para o técnico Dunga que foi xingado e vaiado pela torcida mineira. Apesar de um empate com a Argentina não ser nada ruim, o que mais chamou a atenção da crítica foi a apatia do time brasileiro em campo. E pior, os jogadores não conseguiram reconhecer a péssima atuação, nem aceitar as vaias da torcida.

Após o jogo, o lateral Gilberto declarou estar chateado com a torcida por ela ter aplaudido o argentino Messi, e vaiado os brasileiros. O craque argentino foi o melhor jogador em campo, e ao ser substituído por Palácio foi aplaudido pelo público. O lateral disse, ainda indignado pelas vais recebidas, que havia deixado sua família em casa para estar com a seleção.

O Gilberto foi muito infeliz na sua declaração, talvez por estar de cabeça quente desabafou sem pensar. Mas, todos que estavam no Mineirão pagaram muito caro pelos ingressos e também deixaram suas famílias em casa, e pretendiam assistir a um espetáculo que não aconteceu.
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Mas o que faltou?

Meus caros amiguinhos, na verdade não faltaram jogadores de qualidade, nem mesmo disposição por parte desses, faltou organização. Os números mostram que o trabalho do Dunga na seleção é positivo. Mas não podemos nos apegar a números ao ver a nossa seleção, que sempre teve como característica a criatividade e a plasticidade, jogar esse futebol pesado e sem identidade.

Acho muito bonito o Dunga ter gratidão aos jogadores que com ele conquistaram a Copa América, mas não dá pra morrer abraçado com todos e levar a seleção junto. Há jogadores, que não tem condições de estar na seleção há tempos. Temos dois laterais fracos ofensivamente. O Maicon, não consegue acertar os cruzamentos até mesmo nos dias de treino, quando não há marcação. O Dunga não vê isso? Porque insistir? A seleção não fez uma jogada de linha de fundo, isso é falta de treinamento, também!

Não tínhamos uma jogada ensaiada, e dependíamos da individualidade de um Robinho apático, e um Adriano esforçado, mas que quando precisa voltar no seu campo de defesa, não rende. Faltou organização tática, que se pode conseguir com algumas conversas, pois os jogadores já se conheciam. Faltou treinamento adequado, enfim, faltou treinador! Mas, pelo seu retrospecto, Dunga merece uma sobrevida na seleção. Só espero que ele aproveite bem. Quem venha Pequim!

Não reconheço essa seleção, que só aparece no meu país por obrigação. Seleção de jogadores que na próxima semana voltam para seus clubes, e esquecem tudo o que não fizeram por nós. E quando voltarem na próxima convocação, estarão com os mesmos sorrisos sem compromisso, e sem a seriedade necessária para representar o país do futebol.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Donna Lolla, a nova sensação do rock brazuca!

Talento, sorte e muito trabalho. Estes são alguns ingredientes, que levaram a Donna Lolla a se tornar, uma das bandas mais promissoras da nova geração do Pop Rock nacional. A banda é da cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e já vai para o seu décimo ano na estrada. No início da caminhada, sem dinheiro para comprar seus instrumentos, os rapazes deixaram a vaidade de lado e cataram latinhas e garrafas descartáveis para vender. A partir do mesmo ano, começaram a fazer shows, e em 2006, gravaram seu primeiro CD que levou o nome da banda.

O nome, Donna Lolla, é uma homenagem à avó dos primos e integrantes da banda, Ton Vieira o vocalista, e Rafael Vieira o guitarrista. Além deles, a banda conta com Diego Avignon no baixo e Guilherme Ciríaco na bateria. Em 2007, a banda laçou o seu primeiro single, uma releitura do clássico “Quase um segundo” dos Paralamas do Sucesso. A música, liderou por semanas o ranking de diversas rádios, em todos os estados do país. Ainda no mesmo ano, a banda carioca lançou o seu segundo CD, Lugar Qualquer. Em seguida emplacou uma de suas faixas, “Essa é pra você (Onde você for)”, na trilha sonora da novela “Amor e Intrigas” da Rede Record. Os diretores da emissora gostaram tanto do trabalho da banda, que encomendaram outra música, mas desta vez para a novela “Mutantes – Caminhos do Coração”. A música, “Quem sabe um dia a gente se vê”, é tema do personagem Fredo, interpretado pelo ator Petrônio Gontijo.

O sucesso da Donna Lolla, tomou grandes proporções e ultrapassou fronteiras. A banda, foi convidada para tocar no Festival de Cinema Brasileiro em Toronto, no Canadá. Além disso, terão suas músicas como trilha sonora do festival. O nível de comprometimento se tornou tão grande, que os rapazes criaram o primeiro selo independente de São Gonçalo, e entraram de vez para o mercado fonográfico. Hoje, o selo Donna Lolla, trabalha para ajudar os músicos da cidade a conseguir seu lugar ao sol.

Eu conversei com o vocalista, Ton Vieira, sobre o trabalho da Donna Lolla. O resultado foi uma entrevista muito legal.
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Entrevista:

Gols e Letras: Muitas bandas que estão começando, acreditam ser impossível conseguir o feito de vocês sem “jabá” ou uma “peixada”. Como foi o caminho da Donna Lolla, até conseguir pela segunda vez ter sua música na novela?

Ton: Sem "jabá" ou "peixada"!! [Risos.] Foi um caminho, de muita ralação e de saber aproveitar bem as oportunidades. Tudo acontece por um motivo, e você estar no lugar certo, na hora certa, também faz parte do bom desempenho do trabalho. Costumo dizer: quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho! [Risos.] É por ai!

Gols e Letras: Vocês começaram do zero, e chegaram catar latinhas pra comprar seus instrumentos. Como é, depois de todas as dificuldades que enfrentaram, ter a sua música tocando no horário nobre, da segunda maior emissora do país?

Ton: Cara... Não existe outro termo melhor para definir isso melhor do que: “foda”! Nós, saímos de uma cidade, que apesar da proximidade com a capital carioca, é marginalizada! Infelizmente, ninguém da banda veio de família abastada, (Quero deixar claro que não estou chorando a vida. [Risos.]). Se a gente tem um sonho, um objetivo, nossa responsabilidade com ele, é que faz a diferença para alcançá-lo. Fomos à luta, e estamos colhendo o resultado da nossa batalha diária, matamos um leão por dia. Hoje posso dizer que não me arrependo de nada do que fizemos.

Gols e Letras: Mudou alguma coisa na vida de vocês, depois de ter as músicas nas novelas?

Ton: Muitas mudanças! E algumas são mais sensíveis. Temos o dobro de trabalho, a exposição é bem maior, as pessoas começam a te reconhecer na rua... A responsabilidade por ter alcançado um ponto tão alto, aumenta muito, e faz a gente ficar mais exigente quanto ao que será feito em termos musicais daqui para frente.

Gols e Letras: O mercado fonográfico dos dias de hoje, é bem diferente do que existia na década de 80 até meados de 90. As bandas tocavam em bares e boates a espera de um grande empresário ou gravadora para levá-los ao estrelato. No atual cenário, o que uma banda precisa para alcançar o sucesso?

Ton: Assim... O sucesso é bem subjetivo, cada um pode interpretar de maneiras diferentes, vai depender de onde quer chegar. Mas, em um contexto de reconhecimento nacional, no meio fonográfico, é esquecer que um dia os anos 80 existiram. Aquela utopia da grande gravadora, ou do grande empresário, que se apaixona e investe em você, acabou! É preciso voltar os olhos para o lado empreendedor da coisa, ser artista e administrador da sua carreira. Hoje não dá mais pra esperar pela sorte. Este seria um bom caminho!

Gols e Letras: A Donna Lolla vive a expectativa de poder tocar no exterior. Conta um pouco do que vai ser esse show?

Ton: Vai ser o ápice! Pelo menos por enquanto. Receber um convite para tocar no exterior, foi demais! É o reconhecimento do nosso trabalho. Não sabemos a amplitude que ele tomou dentro do nosso país, e saber que tem gente te ouvindo fora do Brasil, realmente é uma loucura!

Gols e Letras: Como surgiu esta oportunidade?

Ton: A produtora do Brasilan Film Festival of Toronto, entrou em contato conosco, e pediu autorização para que nossas músicas fossem tema de algumas vinhetas do festival. E claro, nós autorizamos! Então, durante uma reunião para agilizar esse processo, ela fez o convite. Nós estamos fazendo de tudo para atendê-lo. [Risos.]

Gols e Letras: A Donna Lolla agora está também, “do outro lado do balcão” no mercado fonográfico. Como surgiu está idéia de montar um selo?

Ton: Surgiu das necessidades, e das dificuldades que nós tivemos no início. Duas foram as principais: produzir nosso material, e fazer com que esse, fosse ouvido por empresários e gravadoras. Hoje, o mercado fonográfico vive uma forte recessão. Então, é quase impossível, um artista que não tenha verba para autopromoção, ser visto ou ouvido pelos formadores de opinião musical no país. Tentamos suprir as dificuldades dos artistas da nossa cidade, para dar condições a eles de competir no mercado nacional.

Gols e Letras: Como as bandas iniciantes podem fazer parte do selo Donna Lolla?

Ton: Primeiro, é preciso mandar o material para ouvirmos, e depois, caso exista possibilidade de trabalho, entramos em contato com o artista. Quero deixar claro, que trabalhamos com todos os segmentos musicais. Não é porque somos uma banda de Pop Rock que nos restringimos ao mesmo.

Bate Bola:

Gols e Letras: Quais são suas influências musicais?

Ton: Pearl Jam, Foo Fighters, U2, Jimmy Hendrix, The Doors... Putz! São muitas.

Gols e Letras: Quem é o seu ídolo na música brasileira e internacional?

Ton: Pode ser dois de cada?

Gols e Letras: Claro!

Ton: [Sem pensar muito.] Cazuza e Raul Seixas na música nacional. Jim Morrison e Eddie Vedder na música internacional.

Gols e Letras: Quais são os próximos passos da banda?

Ton: Tocar muito! Fazer com que as pessoas que ainda não conhecem a banda, venham a conhecer. Fazer muita música, sempre!
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Galera, o pessoal do Donna Lolla presenteou nosso blog com seu último CD (Lugar Qualquer), autografado por todos os componentes. Achei melhor sortear entre vocês, até porque, eu já tenho este CD. Então caros amigos, quem postar primeiro qual o último nome da Dona Lola, avó do Ton e do Rafael Vieira, leva esse CD autografado.

hahuahuahua...Brincadeira rapaziada! Vai ser assim: todos que estiverem a fim de ganhar este CD, postem seus recados, e deixem seus e-mail para contato. Vou sortear entre todos os que postarem até a próxima segunda-feira, neste tópico, e na terça divulgo o ganhador.

Abraços!
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Shows:
Dia 18/06 no Saloon 79 - Botafogo
Dia 22/06 no Capones - São Gonçalo

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Flu cala o Boca e está na final

Em noite de espetáculo, tricolor elimina o “bicho-papão” e enfrenta LDU na final


Foi uma noite memorável, o Maracanã estava lindo, a partida estava no seu cenário perfeito, não poderia ser em outro lugar. Os artistas estavam em todas as partes, do gramado as arquibancadas, passando pelas tribunas e cadeiras. O Fluminense lutou, e venceu com autoridade o poderoso Boca por 3 a 1. O destaque tricolor foi Dodô, que entrou no segundo tempo e mudou a história do jogo, e ajudou a levar o clube a primeira final de libertadores da sua história.

A partida começo eletrizante, aos seis minutos o Boca chegou pela primeira vez. Datolo invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado, a bola passou na frente do gol e ninguém chegou para completar. Aos 10, o Flu respondeu com Washington, Gabriel fez boa jogada pela direita e cruzou, o artilheiro dominou no peito e chutou por cima do gol.

Aos 16, em bola alçada na área, Palácio escorou para Palermo que pegou mal o chute e desperdiçou uma ótima chance. O time tricolor aceitava a pressão dos argentinos, e aos 20, em mais um cruzamento, Palermo que cabeceou no centro do gol, Fernando Henrique defendeu.

O Boca, explorava muito bem as jogadas pela esquerda, o Fluminense não esboçava reação. Aos 31, Datolo passou bonito por Gabriel e cruzou, Fernando Henrique espalmou para fora da área, na sobra, Bataglia chutou forte e o goleiro defendeu bem. A esta altura, o maior destaque dos carioca era o goleiro Fernando Henrique, que ainda salvaria muito o time no restante do jogo.

Aos 40, aconteceu a última chance de gol do primeiro tempo. Datolo bateu escanteio, Palermo apareceu cabeceando na segunda trave e Fernando Henrique fez ótima defesa. Fim do primeiro tempo e alívio para o Flu

Segundo tempo

No início da segunda etapa, o Boca partiu pra cima e criou a primeira chance. Logo com 1 minuto, Riquelme interceptou passe errado de Gabriel, e rolou rasteiro para Palermo chutar de primeira, Fernando Henrique defendeu seguro. Os argentinos continuaram pressionando, logo depois, Palácio arrastou a bola pelo meio e chutou forte de fora da área, o goleiro tricolor espalmou para escanteio.

A torcida do Flu estava apreensiva, e não fazia a mesma festa do início da partida. O time tricolor parecia acompanhar a falta de empolgação dos torcedores. Mas aos 5, Cícero recebeu na frente da área, e tentou mudar esse quadro. Ele arriscou um chute, e a bola passou perto da trave, foi o que bastou para levantar a massa presente ao Maracanã.

Mas aos 12, veio o balde de água fria. Datolo, que vinha fazendo uma excelente partida, fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Palermo, sozinho, marcar de cabeça, 1 a 0. A torcida tricolor parecia não acreditar, o clima nas arquibancadas era de temor pela derrota que parecia estar por vir. Aos 15, Ygor saiu, e Dodô entrou para mudar a história da semifinal.

Em sua primeira jogada, aos 16, Dodô usou sua habilidade e experiência. Rrecebeu na frente da área, driblou um defensor e sofreu falta. Washington, o herói das quartas-de-final, bateu com perfeição no ângulo, sem chances para o goleiro Migliore: 1 a 1. Mas o Boca ainda estava no jogo, e depois do gol sofrido saiu para o ataque.

Aos 22, Ibarra deu um belo passe por cima da zaga para Palácio, sozinho o atacante chutou para boa defesa de Fernando Henrique. Aos 25, o Flu saiu em contra-ataque e pegou a defesa Argentina desarrumada. Mais uma vez, brilhou a estrela de Dodô. O atacante deu um belo passe para Conca, que disparou em velocidade e chutou da entrada da área, a bola desviou na zaga, enganou o goleiro: 2 a 1.

Depois da virada tricolor os argentinos aumentaram a pressão. Aos 27, Bataglia chutou forte de fora da área, Fernando Henrique fez ótima defesa e botou para escanteio. Em seguida foram duas cobranças, na primeira Palermo de cabeça quase marca, Fernando Henrique fez milagre e botou pra escanteio. Na segunda cobrança, a bola sobrou para Bataglia, o meia chutou cruzado e Thiago Silva tirou em cima da linha.

A torcida tricolor continuava cantando, e com sua vibração dava forças aos jogadores para resistir a pressão do Boca. O Flu, passou a jogar no contra-ataque. Aos 35, Palermo cabeceou bola alçada na área, Fernando Henrique fez mais uma ótima defesa. Aos 36, Gabriel invadiu a área pela direita e tocou pra trás, Dodô emendou de primeira e a bola passou por cima do gol.

A partida se aproximava do fim, os argentinos não conseguiam mais organizar seus ataques, o craque Riquelme estava sumido em campo. Aos 44, Chaves, que havia acabado de entrar no lugar de Datolo, chutou de fora da área, a bola passou a direita de Fernando Henrique que só acompanhou ela sair.

Aos 46, Júnior César, ainda com muito fôlego, roubou uma bola do zagueiro, entrou cara a cara e chutou na trave. A torcida já comemorava a classificação, quando aos 47, Palácio saiu tocando errado a bola na zaga, e entregou no pé de Dodô. O atacante driblou o zagueiro, e de chapa tocou no canto, para fechar o caixão do Boca, e selar a vitória por 3 a 1.

Mesmo sendo o nome do jogo, e com toda alegria da torcida, Dodô se mostrou claramente insatisfeito com a posição de reserva no time após o fim da partida. Mas, o que valeu foi a noite de espetáculo e bom futebol, na semana do centenário do jornalista Mário Filho, que dá nome ao estádio.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Amy Winehouse, uma estrela "auto-destrutiva"

Recomendo a todos ouvir: Back to Black, álbum lançado em 2006.


Amy é, sem dúvida, a melhor voz da cena pop dos últimos tempos. A cantora, de 24 anos, nasceu e foi criada nos subúrbios de Londres (Inglaterra), em uma família judaica, com tradição musical ligada ao jazz. Por volta dos 10 anos, fundou uma banda amadora de rap chamada "Sweet 'n' Sour, as Sour", não durou muito. Ganhou sua primeira guitarra elétrica aos 13 anos, e aos 16 já cantava profissionalmente ao lado do amigo (e depois namorado), cantor de soul, Tyler James.

Com uma bela e potente voz, que mais lembra as cantoras de música gospel americana de outros tempos, Winehouse conseguiu mesclar, com muita originalidade o jazz, o soul, o blues e o R&B em um som inovador. Segundo a cantora, a intenção neste disco foi simplificar o som, e não louvar tanto o jazz como no primeiro CD (Frank).

Back to Black, recebeu seis indicações para o Grammy 2008, incluindo as quatro principais categorias (Revelação do ano, Álbum do ano, Gravação do ano e Música do ano), e ganhou cinco. O disco também foi o mais vendido de 2007, com mais de nove milhões de cópias no mundo inteiro.

Todo esse talento é proporcional ao tamanho dos escândalos em que a cantora se envolve. Amy já foi presa várias vezes por envolvimento com entorpecentes. Em 2007, segundo o tablóide inglês "The Sun", Winehouse foi internada com overdose depois de ficar três dias sem dormir tomando drogas. Um amigo da cantora, teria dito ao jornal que Winehouse parece ter instinto auto-destrutivo: "Ela estava ingerindo cocaína, ecstasy, Special K. (remédio de cavalo), vodca e Jack Daniel's. A própria Amy disse que estará morta em um ano".

No último fim de semana, a cantora fez uma apresentação desastrosa no Rock in Rio Lisboa. Amy estava completamente sem voz e visivelmente debilitada fisicamente. Além disso, a imprensa vinha divulgando rumores, de que a cantora teria ameaçado despedir sua banda de apoio após a apresentação. A cantora, divulgou comunicado desmentindo os rumores, e explicando o motivo da sua rouquidão: "Fiquei muito triste com o fato de insinuarem que eu seria capaz de agir assim com a minha banda. A minha banda é a minha família e eu não 'gritei' com os meus trompetistas, nem nunca fiquei 'farta de os ver'. Estava com a garganta inflamada durante toda a semana e deram-me a oportunidade de cancelar o show. Mas quis mostrar aos meus fãs que estava de volta ao trabalho", explicou a cantora.

Apesar de tudo, vale muito a pena ouvir Back to Black. Mas, para os que são fãs, espero que sejam só de sua música, e não de suas atitudes.

Mengão campeão Brasileiro!


Parabéns a equipe de basquete do Flamengo, que consquistou pela primeira vez na história o Campeonato Nacional de basquete. Com mais uma bela atuação de Marcelinho, o Flamengo superou o Brasília por 101 a 96. Na série melhor-de-cinco o Fla fez 3 a 0, e mostrou absoluta superioridade.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Mengão pode ser campeão brasileiro hoje!




O Flamengo enfrenta hoje, às 20h, o Brasília, pela terceira partida da final (melhor-de-cinco) do brasileiro de basquete. Os rubro-negros, venceram os dois primeiros confrontos, que aconteceram no Rio. Hoje a partida será realizada em Brasília (Distrito Federal), no ginásio do ASCEB. O Sportv transmite ao vivo a partida.

No primeiro jogo o Fla foi arrasador, e venceu pelo placar de 93 a 66, mas durante a partida chegou a abrir uma vantagem de 39 pontos no Placar. Na segunda partida, o time carioca repetiu a boa atuação e venceu pelo placar de 91 a 76.

Hoje, os cariocas podem fechar a série melhor-de-cinco em 3 a 0 e conquistar o título inédito para o clube. Para conseguir esse feito, o time conta com o cestinha do nacional com 692 pontos (média de 25,6 por partida), Marcelinho Machado. Segundo declarações do jogador, publicadas no site do clube, a tranqüilidade deverá ser o ponto alto para garantir a vitória: "Estamos muito focados, muito concentrados e com os pés no chão, temos uma vantagem importante, mas não ganhamos nada ainda. Vai ser um jogo muito complicado, Brasília vem para cima da gente, precisa vencer, estão jogando vida ou morte nessa partida. precisamos ter ainda mais atenção e jogar com o coração, porque vai ser uma partida muito nervosa”.

Para conseguir tirar o título dos cariocas, o Brasília, precisa vencer as próximas três partidas. Caso haja necessidade do quarto jogo, está marcado para quinta-feira, às 20h, no mesmo ginásio.


Outros destaques


Flu faz jogo mais importante da sua história


Amanhã, pela semifinal da Taça Libertadores, o Fluminense enfrenta o Boca Juniors com a vantagem de poder empatar por 0 a 0 e 1 a 1. O jogo será realizado no Maracanã, às 21h45, todos os ingressos estão esgotados. A rede globo e o canal Sportv transmitem ao vivo.

O time tricolor está muito próximo de fazer história, pois essa será a primeira final de Libertadores disputada pelo clube. O técnico Renato Gaúcho ainda não definiu o time que vai entrar em campo, mas provavelmente deve repetir a escalação que iniciou o primeiro jogo.

A festa será bonita, a torcida vai lotar e transformar o Maracanã, em um verdadeiro caldeirão. Agora, cabe aos jogadores terem a cabeça no lugar, e acima de tudo, a consciência de que vão enfrentar um time muito acostumado com esse tipo de competição, e a eliminar seus adversários dentro de suas casas.

Acredito que os jogadores estejam bem focados, e espero que ouvindo pouco as declarações do seu treinador, Renato Gaúcho. No último domingo, após a derrota para o Flamengo pelo campeonato brasileiro, ao ser perguntado sobre a postura do clube em não escalar o time titular no campeonato brasileiro, Renato disse que o Fluminense está a 5 metros da próxima libertadores, enquanto os outros clubes brasileiros estão a 5 mil metros.

Repito, acho que ele deve estar esquecendo de tentar combinar com o Boca, LDU e América. Porque, caso seu plano dê errado, não será fácil como ele pensa, recuperar os 11 pontos já perdidos pelo time no brasileirão. Para o bem da torcida tricolor, e principalmente dele, espero que corra tudo como o planejado. Mas estamos falando de futebol minha gente, e quando se fala de futebol, o mais difícil de acontecer é o planejado. Boa sorte Fluzão! É o Brasil nas cabeças!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

E vamos sediar uma Copa?!

Depois do episódio lamentável no jogo de ontem, Botafogo, Náutico, e os envolvidos podem ser punidos


Ontem, pela quarta rodada do brasileirão, Náutico e Botafogo se enfrentaram no estádio dos Aflitos em Pernambuco. O timbu venceu por 3 a 0, mas o destaque da partida foi a confusão que envolveu o zagueiro alvinegro, André Luis, e a polícia.

O jogador foi expulso aos 37 minutos do primeiro tempo. Destemperado, dirigiu-se a torcida adversária com gestos obscenos, chutou uma garrafa, que acabou atingindo torcedores e foi para o banco de reservas. E pelas regras, o jogador não pode ficar nem mesmo no banco.

A pedido da arbitragem, a polícia tentou retirar André Luis, que reagiu e teria ofendido moralmente uma policial, foi quando recebeu voz de prisão. Vários policiais tentaram imobilizar o atleta alvinegro, a confusão foi generalizada. Os demais jogadores do Botafogo tentaram intervir pelo zagueiro, e sofreram com a truculência dos policiais, que jogaram até spray de pimenta. O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, estava na confusão e também foi preso.

André Luis e Bebeto foram condenados a pagar 25 cestas básicas pelo desacato, o presidente não aceitou a punição. Além disso, foram denunciados pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), o Náutico, a federação pernambucana, o Botafogo e o zagueiro alvinegro. A situação mais complicada é a do clube pernambucano.

Lamentável! Não é possível que um país, que pretende sediar uma Copa do Mundo, ainda tenha espaço para esse tipo de episódio. O jogador do Botafogo teve uma atitude completamente antiprofissional e merece ser punido com rigor. Mas a ação da polícia foi absurda, todos que estavam ali são atletas, trabalhadores. No futebol, os jogadores sempre estão com os nervos à flor da pele, ações impensadas acontecem. Atitudes impensadas e violentas, não podem partir de quem precisa manter a ordem. Além disso, o que mais me assusta é o estádio dos Aflitos. Não é a primeira vez que um episódio do tipo acontece lá. A CBF precisa tomar uma atitude urgente contra esse tipo de acontecimento no futebol brasileiro.

Outros destaques da rodada

O clássico paulista, entre Santo e São Paulo, não valeu o ingresso dos torcedores, o jogo foi apático, e terminou em 0 a 0. Está difícil de reconhecer o São Paulo dos anos anteriores, o time precisa de reforços urgente. O Santos aguarda um novo técnico para tentar engrenar no brasileiro. Provavelmente será Cuca, ex Botafogo.

No clássico carioca, o Flamengo sofreu mas venceu Fluminense. O time jogou mal, Diego Tardelli foi expulso por atitude infantil, mas aos 42 minutos do segundo tempo, Léo Moura marcou de pênalti. Os tricolores, não querem saber do brasileirão por enquanto, e jogaram com o time reserva. Destaque para a declaração do técnico Renato Gaúcho, que após a partida disse não temer a lanterna do campeonato: “Nós estamos à cinco metros da libertadores do ano que vem, enquanto os outros estão a cinco mil metros. Quando a gente começar a jogar o brasileiro, vamos brincar, e todos vão estar correndo.” Ele só não pode esquecer de combinar com o Boca, LDU e América -mex, para que nada saia errado.

O Fla é o segundo colocado na tabela, com o mesmo número de pontos do o líder Cruzeiro. Os mineiros, foram ao Paraná, e perderam o 100% de aproveitamento, ficaram apenas no empate de 1 a 1 contra o Coritiba.

domingo, 1 de junho de 2008

Arte urbana

Bom início de semana caros amigos, coleguinhas, curiosos e companheiros!

Antes de qualquer coisa, me permitam corrigir um erro que cometi. No último post, disse que o Edmundo perdeu o pênalti na mesma baliza em que o Romário havia feito o seu milésimo gol. Enganei-me! Na verdade, foi na baliza oposta que o baixinho fez o gol mil.

Hoje não vou falar sobre futebol, talvez amanhã, para comentar a rodada do fim de semana e o jogo da seleção brasileira.

Cinema com um olhar especial e criativo do urbano. Muto, é o nome do filme que alguns caras, muito loucos, fizeram pintando grafites nas ruas de Buenos Aires e Baden, na Argentina. Eles utilizaram uma técnica chamada "Stop-motion". É um tipo de animação, onde os objetos são fotografados quadro a quadro, ou seja, entre uma foto e outra muda-se a posição dos objetos. Quando o filme é rodado, os objetos ganham movimento. Esta mesma técnica foi utilizada no filme "Fuga das galinhas".

Mas no caso destes caras, o trabalho foi: pinta, fotografa, pinta por cima, pinta de novo, fotografa, pinta por cima, e assim por diante. O que mais chama a atenção, além do trabalho gigantesco que deve ter sido para fazer todo o filme, que têm a duração de 7 minutos e 26 segundos, é a maneira diferente e criativa de se contar uma história.

Não deixem de assistir, vale muito a pena, é uma experiência bem diferente de cinema. Experimentem as sensações! Abaixo tem o endereço do site, onde se encontram mais trabalhos do grupo, também o link do vídeo:


sábado, 31 de maio de 2008

O chororô do “Animal”!

Olá caros amigos, colegas e curiosos! Alô você gente boa!


Estou estreando esse blog, e espero muito, que todos gostem e troquem muitas idéias comigo. Sintam-se à vontade para criticar, elogiar ou apenas deixar seus comentários.

Andei pensando em qual seria o primeiro assunto que abordaria aqui, eram muitos, e fiquei na dúvida por alguns dias. Então, acabei indo por onde mais gosto. Futebol! E não posso deixar de falar do “ataque de puberdade” do Edmundo.

Na partida de quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil contra o Sport, o atacante vascaíno, foi do céu ao inferno em menos de 20 minutos. Marcou o gol salvador, aos 45 minutos do segundo tempo, o que levou a partida para os pênaltis. Edmundo cobrou o primeiro da seqüência de cobranças obrigatórias; São Januário estava lotado e a torcida aguardava apreensiva, pois sabia do histórico de pênaltis decisivos desperdiçados pelo jogador.
Eu assistia pela televisão, e mesmo antes dele bater, eu acreditava estar revendo as cobranças decisivas que ele já havia perdido. Não me acho vidente, pois alguns comentaristas de futebol acreditam ser, mas acho que além de mim, muitos tenham tido a mesma sensação, principalmente a torcida do Vasco.

A cena se repetiu! Edmundo foi para a bola e chutou longe, por cima da meta do goleiro Magrão, o mesmo que levou o milésimo gol do Baixinho, na mesma trave, e também de pênalti. O atacante levou as mãos à cabeça, desesperado, o silêncio foi ensurdecedor. Em minha sala, ouvia uma salva de fogos, provavelmente de torcedores Rubro-Negros. Confesso que minha reação foi de lamento. Todos os outros jogadores bateram e converteram, o Sport se classificou para a final.

No início da noite da quinta-feira, Edmundo chegou a São Januário claramente abalado, com a cabeça raspada, e comunicou aos jornalistas que estava indo a sala do presidente do Vasco, Eurico Miranda, anunciar sua aposentadoria.

Galera, o Edmundo é um dos melhores atacantes que tive a oportunidade de assistir jogar(entre os brasileiros), só fica atrás do Ronaldo Fenômeno e do Baixinho, que é o Rei da grande área. Ele me proporcionou, uma das maiores exibições de futebol arte que tiver oportunidade de ver nos meus 25 anos de vida. Foi no Brasileirão de 1997, Vasco 4 x 1 Flamengo, e tinha tudo para ser um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Mas com atitudes como essa de quinta-feira, e atacante foi perdendo expressão para o mundo do futebol.

Sempre que era desacreditado demonstrava força para voltar, e mais uma vez estava fazendo isso. Desde sua volta por cima no Figueirense, em 2005, o atacante demonstrava maturidade não vista antes. Após a ultima quinta, fico na dúvida se o Edmundo instável, inconseqüente, que age como um adolescente quando está sobre pressão, nunca foi embora. Como pode o ídolo de uma torcida, abandoná-la? Como pode um profissional, com seu contrato a cumprir, dizer que vai abandonar o futebol e quebrar um compromisso?

Acredito que este Edmundo que está agora no Vasco, perdeu a cabeça mais uma vez e a noção de profissionalismo. Além disso, e principalmente, a noção de que um ídolo não abandona seus fãs de cabeça baixa, não se esconde nos momentos difíceis. Apoiei a atitude do Presidente, Eurico Miranda, em não permitir que o Edmundo se aposentasse. Essa foi uma das poucas atitudes dele que foi possível concordar.

Continuo torcendo para que o “Animal” faça valer seu apelido, dentro de campo, e deixe os gramados com a cabeça erguida, como ídolo que ele é. Não como o vilão de uma torcida.